Ação acontece em São Paulo e oferece vivência imersiva gratuita para reforçar a importância dos cães-guia na autonomia de pessoas com deficiência visual
Em
celebração ao Dia Internacional do Cão-Guia, a Petlove, maior ecossistema pet
do Brasil, em parceria com o Instituto Adimax, promove neste sábado (12), na Avenida
Braz Leme, em São Paulo, uma experiência sensorial gratuita e aberta ao
público. A iniciativa visa conscientizar a população sobre o papel essencial
dos cães-guia na inclusão social de pessoas com deficiência visual, além de
fomentar a empatia e o respeito à acessibilidade.
A atividade
principal será um túnel escuro, no qual os participantes receberão um óculos de
oclusão para simular a perda de visão. Durante o trajeto com obstáculos, o
público poderá vivenciar, mesmo que de forma limitada, os desafios enfrentados
diariamente por pessoas cegas — evidenciando o impacto positivo do uso de um
cão-guia no cotidiano dessas pessoas.
Cães-guia:
autonomia, segurança e inclusão
O cão-guia
é um verdadeiro facilitador de mobilidade, sendo fundamental para proporcionar autonomia,
segurança e qualidade de vida às pessoas com deficiência visual. No Brasil,
porém, o número ainda é limitado: de acordo com dados de 2023 do Ministério da
Ciência, Tecnologia e Inovação, existem apenas 200 cães-guia ativos no país.
“A parceria
com o Instituto Adimax reforça o compromisso da Petlove com o impacto social
positivo. Sabemos que os cães-guia podem transformar vidas ao oferecer mais
liberdade e mobilidade para pessoas cegas”, destaca Bruno Junqueira,
vice-presidente de Pessoas, ESG & Comunicação da Petlove. A empresa é
apoiadora fixa do Instituto e já doou três cães – Oscar, Benjamin e Serena –
que estão em treinamento para se tornarem cães-guia.
Conscientização
e inclusão para todos
Para a coordenadora
de Relações Institucionais do Instituto Adimax, Bruna Oliveira, a ação vai além
da experiência sensorial. “Conscientizar sobre os desafios enfrentados por
pessoas com deficiência visual é urgente. Muitas vezes, a falta de
acessibilidade ainda é invisível para quem não vive essa realidade. A data é
uma oportunidade de debater os direitos dessas pessoas e o papel transformador
dos cães-guia”, afirma.
O Instituto
Adimax já formou e doou mais de 100 cães-guia e, até 2025, pretende entregar
outros 25 animais a candidatos aprovados em seu processo seletivo.
Serviço
Experiência
Sensorial
Data: 12 de abril
Horário: 10h às 16h
Local: Estacionamento da Petlove - Avenida
Braz Leme, 1200, Santana São Paulo - SP, 02525-050
Sobre o
treinamento
O tempo
médio de formação de um cão-guia é de 1 ano e seis meses. O filhote vai para
casa de famílias socializadoras voluntárias e passa por diversas situações e
locais, para que possa conhecer desde a rotina de uma casa até a de uma avenida
movimentada.
Após esse
período, os animais ficam cerca de cinco meses em trabalho específico para a
função de cães-guia, entre eles treinamento de trânsito, desvio de obstáculos e
entendimento de objetos e locais essenciais no dia a dia, como cadeiras e
estações de metrô. As capacitações são intensas e, enquanto acontecem,
especialistas traçam um perfil de cada cachorro, de modo que na hora de
selecionar o tutor que ficará com ele, haja um match de personalidade entre
ambos.
Características
do Cão-guia
O
médico-veterinário da Petlove, Pedro Risolia, indica que características
individuais dos pets são avaliadas de maneira muito próxima e cuidadosa, mas em
geral, raças como Labrador, Golden Retriever, Pastor Alemão e Border Collie são
designados para a função de cão-guia. “Estes animais são escolhidos por
virtudes como temperamento doce, facilidade de aprendizado, força e
obediência.”
Pedro
recorda que apesar de serem cães de trabalho, estes animais possuem
necessidades como qualquer outro. “É preciso que o tutor garanta uma
alimentação adequada, acesso à veterinários e vacinas, além de proporcionar
enriquecimento ambiental, como brinquedos e comedouros inteligentes, de maneira
que o pet tenha maior qualidade de vida e bem-estar, auxiliando no bom
desempenho em trabalho”, reforça o veterinário.
O
veterinário ainda promove a conscientização e diz que é preciso respeitar a
pessoa com deficiência e o cão-guia, já que, quando em trabalho, o animal não
deve receber cafunés, interações desnecessárias e nem estímulos que o
atrapalhem.
Sobre a
Petlove&Co
Fundada em
1999, a Petlove iniciou suas atividades como um e-commerce, pioneiro no setor
no país, e hoje se consolida como o primeiro ecossistema pet no Brasil.
Atualmente, a companhia engloba outras frentes de negócios, como saúde,
hospedagem e serviços, sempre focada em oferecer soluções completas para
tutores e pets, seja no mundo virtual ou presencial. Com as frentes de planos
de saúde e os serviços da DogHero, a companhia conecta a jornada do cliente,
que pode resolver todas as questões relativas ao pet em um só lugar. A empresa
também tem forte atuação no segmento B2B e busca a valorização dos
profissionais do setor, com soluções voltadas a médicos veterinários e
petshops, empreendedores e pet sitters, fortalecendo todo o ecossistema pet por
meio das plataformas de conteúdos técnicos e auxílio ao médico veterinário e de
gestão de negócios com as marcas Vet Smart e Vetus, respectivamente.
Sobre o
Instituto Adimax
O propósito
do Instituto é apoiar a inclusão de pessoas com deficiência ou em situação de
vulnerabilidade e o bem-estar animal. Localizado em Salto de Pirapora, interior
de São Paulo, a sede conta com uma estrutura completa. São 15 mil metros
quadrados, com maternidade, canil, clínica veterinária, centro cirúrgico, área
de soltura, lazer e treinamento, prédio administrativo e hotel para receber
futuros usuários de cães-guias, e uma equipe multidisciplinar, distribuída nas
áreas de saúde e bem-estar, equipe técnica, administrativo, relações
institucionais, assistência socia, responsabilidade social e operacionais.